No mês de abril passado, foram comemorados os 20 anos de canonização de São Marcelinho Champagnat, fundador da congregação dos Irmãos Maristas, ordem religiosa que tantos serviços têm prestado a Surubim por meio do Colégio Pio XII, fundado há 59 anos.
Em Surubim, foi erguida a primeira igreja no mundo após a canonização do religioso. O santuário de São Marcelino Champagnat, no Bairro São José é semelhante ao da aldeia em que o santo nasceu: Rosey, zona rural de Marlhes, na França. No templo, é celebrada anualmente a festa do santo, no dia 6 de junho.
Publicamos a seguir, uma carta do irmão marista Eliseudo Salvino Gomes, diretor do Colégio Pio XII, que destaca a importância do legado de São Marcelino Champagnat.
Caro leitor,
No dia 19 de abril celebramos 20 anos da canonização de São Marcelino Champagnat. Uma efeméride de família muito propícia à ação de graças e à renovação de nosso compromisso com a obra a nós legada por nosso amado Fundador.
Com sua canonização, São Marcelino se tornou mais ainda um bem da Igreja Universal. Todos somos testemunhas do quanto as pessoas facilmente se identificam com o “santo” Champagnat. Ele é, de fato, muito querido e admirado por aqueles que conhecem sua história, tão marcada pela superação de limitações humanas, pela promoção heroica da educação evangelizadora de crianças e jovens, sobretudo os mais pobres, e pela confiança incondicional em Maria, a Boa Mãe.
O lema de sua canonização foi “um coração sem fronteiras”, mote que bem reflete seu anseio de chegar a todos os cantos do mundo com o anúncio do Evangelho de Cristo. Pouco a pouco o conhecimento de sua vida e o seu culto vão se estendendo para além das fronteiras maristas. Hoje, por exemplo, no território canônico de nossa Província, temos uma paróquia e pelo menos oito comunidades eclesiais que têm São Marcelino Champagnat como seu padroeiro.
Pela Província Marista Brasil Centro Norte, o nosso abraço e estima ao povo surubinense.
Ir. Eliseudo Salvino Gomes
(fonte: correio do Agreste)