Uma overdose de empatia e sensatez por Fábio Assunção
O ator Fábio Assunção. | Foto: Google Imagem/Ilustração
Dependência química não é brincadeira. É doença! E deve ser tratada como tal. Mesmo que muita gente não se dê conta do quão o humor negro pode ferir ou até arruinar a vida alheia, é preciso conscientizar. Haja vista o que aconteceu com Amy Winehouse durante a sua trajetória artística, quando houve uma glamourização – pior! –, zoação voltada aos vícios que a talentosa cantora inglesa carregava, até seu falecimento em 23 de julho de 2011.
Dessa maneira, o que serve como munição para tabloides sensacionalistas, programas de comédia e outras manifestações descontraídas, pode influenciar diretamente na autodestruição de pessoas que estão passando por problemas de saúde.
E, por isso, Fábio Assunção – “nossa Amy da vez” –, ganhou ainda mais o meu respeito, após o depoimento que publicou hoje no Facebook. Esbanjando cavalheirismo e ponderação, ele falou sobre o acordo que fez com os cantores que se popularizaram meses atrás devido a uma música intitulada com seu nome – diga-se de passagem, canção de péssimo gosto.
Por fim, coloquei o vídeo completo da fala de Fábio Assunção na matéria, é só clicar no link. Entretanto, finalizo minha opinião com o pontual desfecho da declaração do ator: “Nós não somos super-heróis. Cuide de você, cuide de quem você ama, cuide dos seus amigos nas ruas, nas festas. Seja responsável pelo todo. E lembre: eu respeito a zoeira, amo a brincadeira, mas quero todo mundo bem, forte, feliz e consciente dos seus atos, e de suas vidas. Então a luta é essa. Estamos juntos. Obrigado!”
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