Rosineide deixa legado marcado por avanços significativos nas áreas da Educação e Saúde em Casinhas

Na política tudo é uma questão de ângulo, de lado, posição. O resultado final das Eleições de 2016 em Casinhas nos remete, obviamente, à reflexão sobre o futuro. Mas não é sobre futuro, e sim, sobre o Governo Rosineide Barbosa (2013-2016) o motivo dos parágrafos expressos logo abaixo. É hora de desmontar os palanques e abaixar as bandeiras, sejam elas vermelhas, azuis, verdes ou amarelas, para analisarmos o pós-eleitoral, preferencialmente, sem paixões político-partidárias. Comecemos, então, fazendo uma breve análise sobre o que a atual administração deixa como legado para o município de Casinhas.
Rosineide: "Meu legado será julgado pelo futuro" (Foto: Mário Andrade/Divulgação)

Rosineide: “Meu legado será julgado pelo futuro” (Foto: Mário Andrade/Divulgação)

Educação… Não há qualquer dúvida de que essa foi a área mais contemplada com investimentos da atual gestão e a que também mais rendeu reflexos positivos na vida dos casinhenses. Investiu-se bastante na infraestrutura das escolas, com amplas reformas, além de uma atenção muito especial com os profissionais em educação, possibilitando a formação dos professores e da equipe gestora, a aquisição de material didático e pedagógico para alunos e mestres e apoio total aos alunos com dificuldade de aprendizagem. A reforma completa e ampliação da tradicional Escola Municipal São Luiz também foi outro feito notável e digno de aplausos, assim como a conclusão da escola deixada inacabada pela gestão anterior na comunidade do Catolé. Os números do Índice FIRJAN, da GRE Vale do Capibaribe e do IDEB, assim como o Prêmio Gestor Nota 10, só vieram a coroar a gestão que fez Casinhas ostentar a condição de “melhor educação pública do Agreste Setentrional”.
 
… e Saúde. Assim como a Educação, a Saúde também recebeu atenção especial do atual governo municipal. Já no primeiro ano, implantou o SAMU com a sua base própria; contratou médicos para atender a população 24 horas e ofereceu novas especialidades; adquiriu novos veículos; reformou e ampliou os PSF’s do município e fez a aquisição de novos gabinetes odontológicos para todos eles; implantou Pontos de Apoio à Saúde na zona rural; e construiu uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na comunidade de Serra Verde, que mais parece um mini-hospital, dentre muitas outras ações. Graças a tudo isso, apareceu com destaque no incontestável Índice FIRJAN, ao entrar no grupo de alto desenvolvimento. Casinhas obteve a excelente pontuação 0.8167 (superior a 0,8) e ocupa, à nível estadual, a 36ª posição entre os 185 municípios pernambucanos.
 
A gestora também se dedicou fortemente em buscar soluções que amenizassem a falta de água durante a pior estiagem já vista na região, recorrendo aos governos estadual e federal, e obtendo várias conquistas, dentre elas, o sistema de abastecimento do distrito de Oratório, via Adutora de Nabuba-PB; criou vários pontos comunitários para abastecimento com carro pipa; fez a perfuração e implantação de poços artesianos; além da maior ação de limpeza, ampliação e construção de açudes e barreiros já realizada no município. Rosineide também investiu na geração de emprego e renda, sendo o seu projeto de maior êxito na área a implantação da primeira feira livre de Casinhas, que precisará de uma atenção muito especial por parte da próxima gestão para continuar se firmando como uma iniciativa sem prazo de validade e de grandioso potencial econômico. Na infraestrutura, o asfalto do centro da cidade e vários calçamentos na zona rural não podem ser esquecidos.
 
Creio também que nenhum outro gestor da nossa região bateu tanto o ponto na Capital e em Brasília em busca de recursos para sua cidade quanto Rosineide ao longo de sua gestão. Havia, de fato, um compromisso, uma vontade, um desejo especial por parte da prefeita em querer “fazer Casinhas acontecer”, como a própria costumava enaltecer em seus pronunciamentos. A crise atrapalhou — e muito — o vasto cronograma de obras da sua gestão. Nada disso, no entanto, parece ter sido levado em conta na hora da avaliação das urnas. Dizem que o individualismo e o oportunismo de muita gente foi o que mais prevaleceu na “hora H”, em detrimento de um sentimento maior de comunidade. Mas isso só o tempo dirá. Não nos cabe fazer aqui qualquer tipo de pré-julgamento a quem quer que seja.
 
Afinal de contas, não se pode negar que João Camêlo gastou sapatos (chinelos, pra ser mais exato) na campanha igual a todos os outros candidatos. E foi escolhido democraticamente e de maneira bastante expressiva pela vontade popular da grande maioria dos casinhenses — numa campanha marcada por um assalto à prefeita-candidata, bate-bocas acalorados no Facebook e Whatsapp (as redes sociais roubaram a cena e foram a grande novidade nas eleições deste ano em Casinhas) e muita pressão psicológica, de todos os lados. Pois é, a sucessão municipal de 2016 em Casinhas já demonstrava, desde o começo, que seria a mais atípica de todas, a começar pelo número de candidatos: foram cinco, mas quase que seriam sete!

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