Sport é responsável por quase metade das doações em dinheiro para Chapecoense
(fonte: Diário de Pernambuco)
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A mobilização criada em torno da tragédia que atingiu a Chapecoense foi enorme. Ecoou no mundo inteiro. De imediato, promessas de ajuda partiram de todos os lados. Poucas, porém, saíram do papel ou do campo das promessas. Um dos seis sobreviventes do acidente aéreo, o jornalista Rafael Henzel em sua conta do Twitter revelou que, passado pouco mais de um mês, cerca de R$ 220 mil em doações entraram na conta do clube. Dessa quantia, R$ 98 mil, quase metade, vieram do Sport, que doou a renda do jogo com o Figueirense, o último do time no Brasileiro do ano passado, que definiu a permanência na Série A.
Na época, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, convocou os demais clubes do Brasileiro a tormar atitude igual, disponibilizando a renda de pelo menos uma partida para a Chapecoense. Nenhuma outra equipe brasileira, no entanto, prontificou-se. Falta de solidariedade que lembra o caso da tragédia com o ônibus do Brasil de Pelotas. O dinheiro arrecadado, que foi reduzido devido ao fato de o clube ter liberado a entrada dos sócios para a partida, deve ser usado pelo time catarinense para reerguer-se como clube de futebol, além das famílias das vítimas fatais, após tamanha tragédia.
Rafael Henzel voltou a trabalhar no início da semana passada. Ele é repórter e narrador na Rádio Oeste Capital FM 93,3, da cidade de Chapecó. No dia 25 de janeiro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) organizou um amistoso entre Brasil e Colômbia, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro. Esta será a segunda partida com toda renda revertida para os familiares das vítimas e o clube. A entidade ainda prometeu doar R$ 5 milhões.
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