Ano novo com drama velho: chuvas aquém do esperado
SECA ///
“O Nordeste é prioridade para nosso governo”, disse Temer, quando esteve em Surubim no começo de dezembro do ano passado. O Presidente fez questão de destacar a importância da conclusão de obras ligadas à transposição do Rio São Francisco. Ele também assinou um ato que destina mais de R$33 milhões para a construção de uma adutora emergencial, que busca interligar o Sistema Siriji aos Sistemas Integrados Palmeirinha e Jucazinho.
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Estamos diante da maior seca dos últimos 60 anos, com previsões pouco confortantes para 2017. De acordo com a APAC (Agência Pernambucana de Águas e Clima), este ano tende a ser menos severo que o antecessor, mas não tão abundante assim, tratando-se de chuvas significativas. Há dezenas de municípios em colapso e pré-colapso em Pernambuco. Tal situação não deve mudar por ora, independente do próximo inverno.
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Tendo como região mais castigada o (nosso) Agreste. Que vem passando por um período agressivo de estiagem. Não à toa, janeiro, um mês conhecido pelas pancadas consideráveis de chuva, não registrou nenhuma chuvada até então. Portanto, seguimos reféns do abastecimento esporádico da COMPESA, ademais, levados à dependência de caminhões-pipa. Como nos malfadados anos 90, antes da construção da Barragem de Jucazinho.
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.