Ladrões de gado agem na zona rural de Surubim
(fonte: Correio do Agreste)
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POLÍCIA /// Depois de atravessar sérias dificuldades provocadas por uma das maiores secas das últimas décadas, os pecuaristas surubinenses passam a sofrer mais um revés. Além da queda, coice, é o que se comenta entre eles, pois têm sido vítimas de quadrilhas bem estruturadas que atuam na zona rural furtando animais de pequeno e grande porte, ocasionando prejuízos consideráveis. Em contraponto, as polícias desarticuladas não conseguem deter o avanço dessas hordas de meliantes.
Na madrugada do dia 2 de julho, ladrões furtaram da fazenda de Severino Patrocínio Aguiar, conhecido como Biu Patrocínio, localizada no Sítio Lério de Baixo, quatro vacas leiteiras em lactação, além de uma garrota e de um touro mestiço de Chianina com aproximadamente 30 arrobas. Conforme depoimento do fazendeiro, uma vaca tinha a cor de chocolate, outra preta e branca, outra branca com manchas pretas e outra preta com manchas brancas.
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Quanto à garrota, tem uma ferida no braço esquerdo. Ele seguiu o rastro deixado pelos animais até uma carregadeira que fica no Lério de Cima nas terras da mãe de “Tonhe de Balita”. Ao buscar ajuda na Delegacia de Polícia de Surubim para dar prosseguimento às investigações, tomou conhecimento que a Polícia Civil não podia fazer nada no momento, pois só um agente encontrava-se no local. Não tendo a quem recorrer mais, Biu Patrocínio procurou o Correio do Agreste para denunciar o ocorrido e oferecer uma boa gratificação a quem der notícias que possam recuperar os animais.
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Outras ocorrências
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No sábado 24 de junho, o bancário Judas Tadeu que é funcionário do Banco do Nordeste, teve uma surpresa ao chegar à sua propriedade no Sítio Barra da Onça. Ladrões levaram seis ovelhas e três carneiros de sua propriedade. Na Gameleira, furtaram as cabras de Amaro Chagas. Na fazenda Saudade, em Lagoa da Vaca, pertencente ao empresário Fernando Barbosa os bandidos já investiram três vezes, levando 41 carneiros, em sua maior parte da raça dopper.
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Na madrugada de 8 de junho, eles tentaram pela quarta vez, quebraram as correntes do curral mas não conseguiram levar nada. Segundo o empresário, trata-se de uma quadrilha organizada e conhecida. Eles estudam o local, quebram lâmpadas de postes, afrouxam as luminárias das baias, quebram câmaras e quando está tudo pronto encostam uma Toyota amarela e fazem a limpeza, levando o que podem.
Fundador e editor-chefe do Jornal Correio do Agreste, além de comentarista político, escritor, pecuarista e entusiasta cultural.