Homicídios em Surubim aumentam 42% em 2017 e assaltos crescem 51%
(fonte: Correio do Agreste)
O município de Surubim teve um aumento de 42% no número de homicídios em relação a 2016, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (15), pela Secretaria Defesa Social (SDS) do Estado. A quantidade de assassinatos registrados, pulou de 19 em 2016, para 27 em 2017. Ainda segundo as informações apresentadas, os meses mais violentos foram maio e novembro, cada um contabilizando cinco mortes. 2017 foi o segundo ano com mais assassinatos desde 2004, quando a contagem começou a ser realizada pela SDS. Na série histórica, 2008 foi o campeão de homicídios com 29 ocorrências.
Das nove cidades que fazem divisa com Surubim, a quantidade de assassinatos cresceu em cinco delas e diminuiu em quatro. Dois municípios (Salgadinho e Cumaru) não registraram nenhum crime de morte no ano passado. Por outro lado, Bom Jardim, teve um acréscimo de 115% em relação ao ano anterior, ocupando o patamar de cidade mais violenta entre as que se limitam com Surubim.
Confira os números destes municípios em 2016 e 2017, respectivamente: Casinhas (11-13), Vertente do Lério (3-7), Orobó (2-8), Bom Jardim (13-28), João Alfredo (14–12), Salgadinho (1–0), Cumaru (2–0), Riacho das Almas (12–9), Frei Miguelinho (3–4) e Santa Maria do Cambucá (11–14).
Assaltos e Furtos
Os chamados Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP), que incluem os roubos e furtos, saltaram em Surubim de 501 em 2016, para 759 em 2017, um acréscimo de 51%. O número dessas ocorrências é muito maior, já que parte das vítimas deixa de comparecer à Delegacia para registrar o fato e as estatísticas da SDS consideram apenas os crimes para os quais a polícia foi acionada.
Das nove cidades vizinhas, duas (Salgadinho e Riacho das Almas), tiveram redução nos CVPs e uma (Casinhas) permaneceu com o mesmo número de 2016, as demais tiveram aumento.Veja os dados da região: Casinhas (35-35), Vertente do Lério (23-36), Orobó (43-69), Bom Jardim (124-179), João Alfredo (65-102), Salgadinho (17-13), Cumaru (36-71), Riacho das Almas (143-84), Frei Miguelinho (44-101) e Santa Maria do Cambucá (62-95).
Fundador e editor-chefe do Jornal Correio do Agreste, além de comentarista político, escritor, pecuarista e entusiasta cultural.