Entrevista com Gyl Filho (vocalista do Massêta)
(O músico e vocalista do Massêta, Gyl Filho, é um surubinense que leva consigo a simplicidade)
Surubim News: Olá, Gyl! Você é envolvido com música desde muito cedo. Foi influência total do seu pai ou houve alguma procura espontânea da sua parte?
Gyl Filho: Olá, Surubim News. Olha… O pessoal lá de casa fala que quando eu era criança, ficava imitando um cantor, segurando desodorante, escova de cabelo e dizendo “filma eu cantando, mainha” (risos). Aos 12 anos meu pai me deu um violão e – daí em diante –, me apaixonei de vez pela música.
Surubim News: Quais são suas referências, fontes de inspiração?
Gyl Filho: Escuto de tudo em casa, não tenho frescura, sou bem eclético. Mas atualmente o que vem sendo referência artística pra mim é o Gabriel Diniz.
Surubim News: Você já tocou em grupos de pagode e rock. Fale um pouco sobre seu passado musical.
Gyl Filho: A roda de samba com amigos nos tempos de colégio virou coisa séria. Foi assim que surgiu o Stressamba, um grupo de pagode dançante, ritmo do momento entre 2000 e 2001. Nesta época mesmo, por influência de Túlio (guitarrista) e Clebson (baterista), acabei me interessando por Rock. Tocávamos nos ensaios do Stressamba, pra desopilar, músicas do Capital Inicial, Red Hot… Tempos depois fundei com meu irmão e outros amigos o The Webs (nome inspirado em “web” de internet), que ficou na ativa por quase 10 anos.
Surubim News: Como e quando surgiu o Massêta? O nome, a filosofia da banda…
Gyl Filho: O nome “massêta” fui eu que sugeri e vem de uma gíria antiga que remete a algo como “balaca” hoje em dia (risos). Por causa da carência de sanfoneiros na região, preferimos posicionar o som da banda para um Forró com Swigueira, fazendo uso de metais e de uma percussão contagiante. Rapaz, o ditado popular afirma que “santo de casa não faz milagre”, mas acho que estamos conquistando nosso espaço, com uma luta diária.
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Surubim News: Como é sua relação com os fãs, com essa galera que acompanha assiduamente o Massêta?
Gyl Filho: O carinho é recíproco e contagiante. Tenho uma interação bacana com os fãs, somos praticamente uma família. Gostaria de mandar um alô para os Masseteiros de Plantão, para a Equipe da Lopada e para os Masseiteiros de Surubim. A galera faz até caravana pra acompanhar a banda em outras cidades, coisa de louco, já foram conosco até o sertão.
Surubim News: Qual foi a coisa mais inusitada que um fã fez num show?
Gyl Filho: Rapaz… Que eu me lembre, nunca houve nada muito inusitado não (risos). Entretanto, teve uma vez em outra cidade que fui surpreendido. Como sou o cantor, geralmente desço primeiro do palco. E numa dessas, quando entrei na van da banda, acabei me deparando com uma fã dentro do carro. Como a garota conseguiu entrar lá eu não sei, só sei que ela me olhou com uma cara de que estava disposta a me… Você sabe (risos).
Surubim News: Fale-me do trabalho do Massêta, há pretensão de gravar um novo álbum? Quais os sucessos que dominam as rádios da região?
Gyl Filho: Por ora, não temos condições de gravar um álbum completo num estúdio profissional. Mas já temos algumas músicas que estão sendo executadas nas rádios em gravações ao vivo. Nosso primeiro sucesso é a canção “É Quase 30”, que foi lançada no ano passado. Depois vieram “Festa de Aniversário” e “Open Bar do Capitão”. Pois é, vamos que vamos, estamos empolgados e pretendemos continuar produzindo.
Surubim News: Gostaria de agradecer a alguém ou mandar um recado em especial. Fique à vontade.
Gyl Filho: Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus, pois sem Ele não estaríamos aqui. Também quero enaltecer a parceria com meu pai, Gyl Alencar, e Wandson Mota, que trabalha comigo desde a adolescência. Vale mencionar com carinho todos os integrantes da banda, que fazem do Massêta o que ele é. Sim, claro, queria agradecer ao apoio do nosso investidor, Halifa Jeans. Bem… É isso! Obrigado, Surubim News, pelo espaço. Espero continuar fazendo a alegria da galera com uma proposta irreverente, festeira e animada. Obrigado.
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.