Como votar?
Eleições & Cidadania /// É inquestionável que o primeiro critério para a escolha de um candidato a merecer o voto de cada um de nós, deve ser, obrigatoriamente, o da ética, da honestidade, da decência. Coloco-os neste caso como sinônimos, porquanto, onde não existe honestidade e decência a ética tomou rumo ignorado, escafedeu-se.
No tocante à escolha de candidatos a deputado uma segunda alternativa muito oportuna é o de pessoas que tenham suas vidas pautadas no convívio com a terra em que a gente mora. Existem grandes exemplos de figuras importadas de outros redutos que chegam, recolhem os votos do lugar, se elegem e, simplesmente desaparecem.
Um grande exemplo deu-se na eleição passada quando uma liderança de Surubim trouxe-nos Vinício Labanca, com jeito de boa praça. Ele foi eleito com a ajuda dos surubinenses e, como se tivesse comprado a peso de ouro sua votação destes lados, sumiu depois, e nem sequer veio agradecer os mais de 2 mil sufrágios recebidos. Advertimos também sobre a pulverização dos votos, pois é um grande malefício para o município que perde a sua força política. Nenhum desses contemplados com 20, 30 ou 50 votos defenderá nossos interesses na Assembléia.
Uma bandeira defendida com competência por algum candidato, independente das questões locais, também pode e deve justificar o voto consciente do eleitor. Estas são apenas algumas vagas considerações que não nortearão as escolhas dos mercenários que, em fila, venderão suas consciências e fatalmente alimentarão os corruptos que envergonham o país.
Fundador e editor-chefe do Jornal Correio do Agreste, além de comentarista político, escritor, pecuarista e entusiasta cultural.