Clube do Corno Manso
Baseado na história de vida de alguns (vários) conhecidos meus (ou na minha mesmo, quem sabe), deixo abaixo um texto satirizando uma situação rotineira no cotidiano de inúmeros casais:
Ele é sempre o último a ficar sabendo. Ele é muito comentado nas rodinhas de fofoca da cidade. Ele é visto como um guerreiro, ou trouxa. Ele tem postura insegura, frouxa. Ele até pode cantar de galo em alguns momentos, mas no final das contas vira uma galinha choca diante da companheira. Ele é… O corno manso!
Tal espécie de homem vem crescendo consideravelmente em Surubim. Tem de todas as idades e classes sociais, é tudo muito democrático. Há até aqueles que se dão bem com seus respectivos “ursos”, numa interação bacana de troca de informações. Sim, ser chifrado nunca sai de moda e existem os que gostam deste tipo de mobilidade por puro fetiche.
Mas também existem os que são tapeados facilmente pela mulher e deixam tudo como está, ou seja, “que Dona Flor tenha dois maridos”. O certo é que talvez por amor ou por ingenuidade, o corno manso prefira abrir mão da exclusividade pra não ficar só na saudade. E como diria Tiririca, “ele é corno, mas é meu amigo”, então que seja feliz mesmo tendo a testa constantemente decorada por Ricardões de plantão.
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.