Kim Jong-Un está desaparecido há duas semanas

Nos últimos dias, pipocaram na imprensa internacional notícias de que o ditador norte-coreano, Kim Jong-Un, teria sido submetido a uma cirurgia cardiovascular e estaria com problemas de saúde. Ele não aparece em público há duas semanas e faltou recentemente à celebração mais importante da Coreia do Norte.
 
Enquanto o mundo especula, uma coisa é certa: desde 11 de abril, o ditador está desaparecido. Não apareceu nem na importantíssima parada de 15 de abril, em homenagem ao dia do nascimento do avô, Kim Il-Sung, fundador da Coreia do Norte.
 
A autora de uma biografia de Kim Jong-Un entranhou muito: “A gente poderia até pensar que ele não foi por causa do coronavírus, porque ele não queria entrar em aglomeração. Mas ele poderia perfeitamente determinar que não houvesse mais ninguém ali, só ele, prestando uma homenagem solitária”, disse Anna Fifield.
 
Oficialmente, a Coreia do Norte declara zero caso de coronavírus, mas é impossível saber a verdade. O desfile ao qual Kim Jong-Un faltou acontece, todo ano, em frente a um mausoléu gigantesco, um marco da capital, Pyongyang: o Palácio do Sol. O monumento é superimportante para os norte-coreanos. O Fantástico esteve lá em 2018, quando o repórter Álvaro Pereira Júnior visitou a Coreia do Norte.
 
E, se ele não voltar, quem ficariam em seu lugar? “A Coreia do Norte é imprevisível, mas acho mais provável uma luta interna no regime, como depois da morte de Stalin, na União Soviética. E talvez chegando a uma composição, articulada pela China, em que a irmã dividiria o poder com o alguém de confiança da família, como o atual presidente do Parlamento, chamado Choe Ryong-Hae”, afirma a escritora Anna Fifield.
 
(fonte: G1)

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