O mendigo: maior abandonado
Sentado no chão na estação da solidão. Ao vento, ao relento, ao lamento. Um velho homem no Centro de Caruaru protagoniza o passar impiedoso do tempo. Calejado, paralisado, abandonado…
Sem morada nem namorada. Com chapéu, cobertor, barba e desamor. Ignorado, decerto, marginalizado. Para outrem, vagabundo. Para si, seu mundo. A cada olhar compenetrado, pensamentos íntimos. A cada julgamento alheio, rótulos ínfimos.
À tarde, à noite, pela manhã, no dia a dia, melancolia. Além de histórias particulares, envolvendo emoções, pessoas e lugares. Por ora, sujo, maltrapilho, sem indício do amparo de um filho. Para sempre, retrato daquilo que nas ruas é recorrente. Sina ferida, sofrida, sobrevivida!
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.