Um Golias contra vários Davis
Financeiramente, o Sport está para Santa Cruz e Náutico assim como Barcelona e Real Madrid estão para os outros 18 clubes do campeonato espanhol. A rivalidade em Pernambuco equiparou as chances e trouxe ótimas emoções nos últimos anos – o tricampeonato do tricolor entre 2011 e 2013, que esfacelou a segunda chance do rubro-negro registrar o hexa, foi saudável para a competição.
Porém, por mais que existam outros ingredientes além da parte técnica para definir resultados, o peso do planejamento aliado a um melhor plantel são armas do leão de rugido forte, atualmente. O sonoro 3×0 em pleno Arruda no último sábado levantou polêmicas arbitrarias, gerou revolta por parte dos derrotados e, principalmente, confirmou de vez o favoritismo do postulante ao bicampeonato.
Até porque o Náutico não tem os Aflitos e vive aflito devido ao longo hiato sem troféus. A aura derrotista transborda na fragilidade do (rejuvenescido e inexperiente) elenco comandado por Moacir Júnior. Até porque o Santa Cruz de enorme torcida detém um time deveras modesto em 2015. Ricardinho terá que tirar leite de pedra, só raça não traz graça.
Enquanto isso, Eduardo Baptista sorri ou, pelo menos, sabe o quão melhor é a situação teórica e possivelmente prática do Sport, que destoa em folha salarial e jogadores de bom nível. Assim sendo, o Pernambucano deste ano tende a ser um duelo de Golias contra Davis, incluindo o “elemento surpresa do sertão” Salgueiro e o caruaruense Central.
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