Aluna do Recife, nota máxima em matemática, fugiu do estresse e focou em fazer simulados nos meses antes do Enem
Estudar um pouco todos os dias e evitar se estressar antes da prova. Foi assim que a estudante do Recife Isabella Mahon, de 17 anos, alcançou a nota máxima na prova de matemática (958,6) e também tirou 960 pontos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“Eu não esperava nem um pouco! Desde hoje que só faço chorar. Acho que é porque sempre tive muita facilidade com matemática”, disse ao G1.
Sem considerar as disciplinas da área de exatas o seu forte, Isabella disse que focou em fazer simulados de matemática nos últimos meses antes da prova. Com as médias que alcançou no Enem, ela quer se candidatar a uma vaga no curso de Design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
“A primeira coisa é não ficar nervosa e fazer um pouquinho todos os dias. Não sou uma pessoa que estuda 10 horas por dia; talvez não chegue nem a cinco horas. O que eu fiz foi estudar um pouco todos os dias nos últimos anos. E nos últimos três meses eu só fazia as provas anteriores: 20 questões de matemática por dia e 40 questões de linguagens”, contou.
A estudante chegou a fazer cursinho de matemática em 2022, mas decidiu não continuar no ano passado, por acreditar que a rotina de aulas regulares, além do curso extra, a deixaria mais ansiosa.
Leitora de livros de fantasia e ligada nos temas da atualidade, Isabella Mahon tentou melhorar a argumentação dos seus textos durante o ano.
“Procuro estar bem antenada sobre a realidade, principalmente desde o ano retrasado, quando pude votar, e procurei ficar menos ‘dentro da caixinha’ para votar com consciência”, explicou.
Outra dica da jovem para manter a saúde mental no ano do Enem foi manter espaço para o lazer dentro da rotina de estudos. Isabella contou que ficou realmente nervosa nas vésperas das provas e por isso decidiu não estudar nada nesses dias.
“Eu fugi do estresse. Parar tudo o ano inteiro por causa da prova não é muito saudável e eu mantive meus momentos de descanso. Acho que isso me ajudou na hora da prova, que tinha muita coisa ambígua. Vi que minhas amigas erraram muita coisa porque não prestaram muita atenção. Na hora da prova, depois ler de novo, dava para entender o que a questão queria”, contou.
(Fonte: G1)
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