Protesto de araque

O retrato de muitos manifestantes: a principal demanda do Brasil para eles é tirar selfies e postar nas redes sociais pra anunciar que “estão protestando contra tudo isso que está aí”. | Foto: Divulgação

O retrato de muitos manifestantes: a principal demanda do Brasil para eles é tirar selfies e postar nas redes sociais pra anunciar que “estão protestando contra tudo isso que está aí”. | Foto: Divulgação

OPINIÃO ///

Classe assalariada nas ruas? Não! Reacionários oportunistas, riquinhos mimados, (sub)celebridades despolitizadas e outras espécies de figuras caricatas que potencializam o constrangimento alheio. Apesar dos esforços da Globo, que se doa incessantemente para a causa, as micaretas organizadas por fãs do descredenciado PSDB são inofensivas. Não necessariamente representam o Brasil e o povo brasileiro. Parecem cenários de filme de terror em clima de comédia pastelão, protagonizados por gente que critica a sujeira que virou o PT, mas que apoia figuras políticas nebulosas e conceitos execráveis como intervenção militar.

Falam que nosso país é “comunista”, mas nem sabem o que é comunismo. Não se dão conta do quanto possuem liberdade de expressão pra criticar (por justa causa) o Governo de Dilma a cada instante. Seja por hipocrisia, contradição ou ignorância, “os golpistas” que lideram as manifestações não têm moral. Estão descontentes como todos nós, mas também empenhados em atacar somente um alvo entre tantos que merecem revolta geral, por puro “clubismo partidário”. Cobram honestidade e o fim da corrupção, vestidos com camisas da CBF e levantando cartazes de apoio ao investigado Presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Virou folclore. Ou circo mesmo!

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