Mortos pela cor da pele

O fim trágico da história de uma turma de amigos que se conheciam desde pequenos. Wesley, de 25 anos, Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20, Cleiton Corrêa de Souza, de 18, Carlos Eduardo da Silva Souza e Roberto de Souza, ambos de 16, foram criados na Favela da Lagartixa, em Costa Barros. (O Globo)

O fim trágico da história de uma turma de amigos que se conheciam desde pequenos. Wesley, de 25 anos, Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20, Cleiton Corrêa de Souza, de 18, Carlos Eduardo da Silva Souza e Roberto de Souza, ambos de 16, foram criados na Favela da Lagartixa, em Costa Barros. (O Globo)

CRIME BÁRBARO NO RIO DE JANEIRO ///

Cinco jovens. Negros e pobres. Quatro porcos nazifascistas travestidos de polícia. 50 tiros e sonhos interrompidos.

Dois menores de 16 anos; um comemorava seu primeiro salário. O outro era o chefe da casa onde morava.

Um, de 18 anos, iniciava o sonho de carreira militar. O de 19 anos, fazia curso técnico no Senac e cuidava de seu filho, de 2 anos. E o mais velho, de 20, cursava faculdade de administração.

Cinco vidas de homem grande tiradas pelas mãos de “protetores sociais” que têm sede e fome para matar.

Três policiais responderão por homicídio doloso. E o comandante do batalhão foi exonerado. Sabe o que vai acontecer? Milícia. Sim, se tornarão – se já não são! – milicianos. E o prazer de matar, agora sem servir e “proteger”, se perpetuará.

E o que falar do cunho racista nesse caso?

 

Se fosse na Zona Sul e o pobre carro popular fosse um Audi com 5 playboys de olhos azuis de sobrenome chique, isso não teria acontecido. Não, não estou brincando de futurologia. Apenas relatando um fato.

E pra quem acha que o Brasil não tem terrorismo…

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