Os Surubinenses: Zezito de Biu Celeiro

José Maria da Silva, o Zezito de Biu Celeiro | Foto: Surubim News

José Maria da Silva, o Zezito de Biu Celeiro | Foto: Surubim News

Filho de peixe, peixinho é. Desde a mocidade, José Maria, o Zezito, seguiu os passos do seu pai, Biu Celeiro. Começou a trabalhar no finalzinho dos anos 50 – época de Garrincha, Pelé e Didi –, ajeitando selas e afins. Mais tarde, tomou gosto por bolas de futebol, criando uma e consertando outras. Até hoje vive do mesmo trabalho, amando o que faz na Rua 7 de Setembro.
 
Ademais do fascínio pelo esporte dos craques da Canarinha, o rubro-negro de coração é movido pelas músicas apaixonantes do passado. Ao som do seu inseparável rádio, ouve Nelson Gonçalves, Marco Valentim, Carlos Nobre e outros cantores saudosos. Também tem um apego enorme por Surubim. Nasceu, cresceu e quer morrer aqui. Com a certeza de que está deixando um legado vivencial (e folclórico) grandioso.
 
Sim, Zezito, agora com 70 anos, é viúvo, mas feliz. Tem 4 filhas: Edina, Magda, Nadja e Agda. Um cotidiano simples, porém prazeroso; exceto por sentir falta dos conjuntos musicais de outrora como o de Mestre Evaristo. Guarda uma paz de espírito enorme e a simpatia característica. Afinal, como diria o próprio costureiro de pelotas aqui destacado, “trabalha furando couro”. E, assim, faz dos fregueses bons amigos. Além de grandes admiradores da sua hombridade!

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