Câmara elege comissão para analisar impeachment
Deputados comemoram instalação da comissão especial (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
(fonte: Carta Capital)
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O plenário da Câmara aprovou nesta quinta-feira 17 a lista dos 65 deputados que farão parte da comissão especial que vai discutir o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Embora a comissão esteja bem dividida entre deputados da base aliada e da oposição, alguns partidos da base ensaiam um “desembarque” do governo justamente por serem favoráveis à saída de Dilma. Segundo levantamento do portal UOL, inicialmente são 31 votos contrários ao governo e 28 a favor – os demais deputados estariam indecisos.
Deputados comemoram instalação da comissão especial (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
A chapa, eleita por 433 votos contra 1, foi formada a partir da indicação de 24 partidos, e a distribuição das vagas respeitou o tamanho de cada sigla na bancada. A relatoria da comissão foi para o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Já a presidência da comissão especial ficou a cargo do líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), que também é próximo de Cunha. Com a aprovação dos nomes e instalação da comissão, a presidenta Dilma deve ser comunicada oficialmente sobre o início da análise e, a partir daí, terá dez sessões do plenário para apresentar a sua defesa. De acordo com Cunha, o trâmite deverá ocorrer da forma “mais célere possível”.
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O pedido de impeachment, acolhido em dezembro por Cunha, é centrado no fato de Dilma ter editado seis decretos entre julho e agosto de 2015 autorizando o governo a gastar 2,5 bilhões de reais a mais que o previsto no Orçamento. Para os autores, Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, houve crime de responsabilidade. A tramitação do impeachment estava parada na Câmara porque o rito que elegeu a comissão especial em dezembro foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), fazendo o debate voltar à estaca zero. Com a confirmação dada nesta quarta-feira 16 pelos ministros – que rejeitaram recursos da Câmara –, o rito pode continuar.
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Veja a lista dos 65 deputados que compõem a comissão do impeachment:
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PT – 8
Arlindo Chinaglia (SP)
Henrique Fontana (RS)
José Mentor (SP)
Paulo Teixeira (SP)
Pepe Vargas (RS)
Vicente Candido (SP)
Wadih Damous (RJ)
Zé Geraldo (PA)
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PMDB – 8
João Marcelo Souza (MA)
Leonardo Quintão (MG)
Leonardo Picciani (RJ)
Lúcio Vieira Lima (BA)
Mauro Mariani (SC)
Osmar Terra (RS)
Valtenir Pereira (MT)
Washington Reis (RJ)
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PSDB – 6
Bruno Covas (SP)
Carlos Sampaio (SP)
Jutahy Junior (BA)
Nilson Leitão (MT)
Paulo Abi-Ackel (MG)
Shéridan Oliveira (BA)
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PP – 5
Aguinaldo Ribeiro (PB)
Jerônimo Goergen (RS)
Júlio Lopes (RJ)
Paulo Maluf (SP)
Roberto Brito (BA)
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PSB – 4
Bebeto Galvão (BA)
Danilo Forte (CE)
Fernando Coelho Filho (PE)
Tadeu Alencar (PE)
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PR – 4
Edio Lopes (RR)
José Rocha (BA)
Maurício Quintella Lessa (AL)
Zenaide Maia (RN)
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PSD – 4
Júlio Cesar (PI)
Marcos Montes (MG)
Paulo Magalhães (BA)
Rogério Rosso (DF)
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DEM – 3
Elmar Nascimento (BA)
Mendonça Filho (PE)
Rodrigo Maia (RJ)
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PTB – 3
Benito Gama (BA)
Jovair Arantes (GO)
Luiz Carlos Busato (RS)
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PRB – 2
Jhonathan de Jesus (RR)
Marcelo Squassoni (SP)
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PSC – 2
Eduardo Bolsonaro (SP)
Marco Feliciano (SP)
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PDT – 2
Flavio Nogueira (PI)
Weverton Rocha (MA)
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SD – 2
Fernando Francischini (PR)
Paulinho da Força (SP)
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PSC – 2
Eduardo Bolsonaro (RJ)
Pastor Marco Feliciano (SP)
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PROS – 2
Eros Biodini (MG)
Ronaldo Fonseca (DF)
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PTdoB – 1
Silvio Costa (PE)
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PPS – 1
Alex Manente (SP)
PCdoB – 1
Jandira Feghali (RJ)
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PSOL – 1
Chico Alencar (RJ)
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PTN – 1
João Bacelar (BA)
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PEN – 1
Junior Marreca (MA)
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PHS – 1
Marcelo Aro (MG)
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PV – 1
Evair Melo (ES)
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PMB – 1
Weliton Prado (MG)
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Rede – 1
Aliel Machado (PR)
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