Ainda sobre a Parada Gay e a “crucificação polêmica”
A parada da Parada Gay é a seguinte: não generalize! Nem todos os ativistas LGBTs compactuaram com a alusão a Cristo, interpretada por uma transexual. Não que a ideia de “crucificar a homofobia” tenha sido condenável. Não foi! Também não foi algo inédito. Desde um videoclipe antigo de Madonna, passando por eventos nos 4 cantos do planeta, vemos representações de Jesus e do Cristianismo “fora do comum”. O próprio John Lennon, saudoso Beatle e líder pacifista, foi mal interpretado nos anos 60 após uma declaração e sofreu com a ira de religiosos ortodoxos.
Por isso é tendenciosamente dúbio, perigoso, utilizar símbolos de fé em reivindicações sociais. Ok, quem enxergou com o olhar adequado, percebeu uma “licença poética” ilustrando o sofrimento dos que “carregam uma cruz a cada dia”, encarando o preconceito voraz da sociedade. O problema é que existiram ainda outras paródias na Parada Gay, mais ousadas e debochadas, que ofenderam até a parcela de cristãos que estava indiferente as últimas polêmicas (vide comercial de O Boticário).
Bom, na sede de conscientização, acabaram mexendo num vespeiro. Daí emergiu o extremismo dos lados divergentes nas redes sociais, tomado por provocações. O irônico é saber que a maioria dos homossexuais certamente acredita em Deus. Mas, a meu ver, a Parada Gay é caricata demais. É um evento que acaba estereotipando o homossexual ao invés de libertá-lo de rótulos discriminatórios. Como levar a sério um protesto com “ares carnavalescos”? Eis o ponto.
P.S.: só que tem um detalhe importante! Não alimente ódio, não seja “massa de manobra” de líderes religiosos de caráter duvidoso. Saiba separar as coisas, entendendo quais são os reais “oprimidos” e “opressores”. Por fim, não vou citar nomes, mas existem muitos parlamentares revoltados com a representação da crucificação na Parada Gay que agem como o famoso nazista da 2ª Guerra Mundial, Adolf Hitler.
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.