Às vezes os novos avanços retrocedem o lazer
Podem justificar com ordem judicial, Ministério Público e Governo do Estado. Culpar Coringa, Duende Verde e Lex Luthor. Lembrar que as “chuvas de São Pedro” ajudaram a dispersar o público da “festa de São José”. Não adianta, faltou bom senso, a sensibilidade novamente perdeu espaço para a falta de visão. Transformaram o lazer em matinê e a insatisfação foi enorme: farristas, ambulantes e barraqueiros saíram inconformados. Alguns queriam um pouco mais de tempo para se divertir, outros estavam ali para conquistar alguns trocados com venda de bebidas, afinal, pagaram entre R$50,00 e R$100,00 pelo espaço.
Claro, entendo a importância das estatísticas, estudos e logísticas para auxiliar na diminuição dos revezes proporcionados por eventos regados a bebida e aleatoriedade comportamental. Menos crimes, menos transtornos. Mais segurança, mais conforto. Sou adepto do bom senso, mas também valorizo o “burlar devido”. Por exemplo, Vertentes (cidade próxima) tem entre 6 e 8 dias de shows para o mesmo padroeiro, logo, é compreensível que as leis valham por lá, o custo-benefício torna o horário estipulado (2h) bem aceitável. Contudo, Surubim é carente de eventos PÚBLICOS, são poucos e todos com regras desgostosas. Não precisa extravasar, basta saber trabalhar, custava “dá um jeitinho” e pôr o ÚNICO dia de “farra” até 3, 3 e meia da manhã?
Fizeram todo um estardalhaço na Rua João Batista para míseras 4 horinhas de festa. Isso é inadmissível, afinal, “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. Chega de migalhas, Surubim tem porte para vislumbrar banquetes, nossa cidade é referência na região, não pode ser refém de “reis do camarote” e caretices administrativas.
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.