BACK IN BLACK /// Um vulcão até pouco tempo adormecido, conhecido como Hanagorik, entrou em erupção novamente, com uma apresentação devastadora no último sábado à noite, 28 de outubro, em Paudalho. Após anos de hiato, a banda surubinense voltou à ativa, sob nova formação, incluindo André Arcelino no vocal e Dênis Coelho na guitarra base, salvo Tuca na guitarra solo, Tontonho no contrabaixo e Júnior Costa na bateria. Mostrando que o tempo inativo não atrapalhou em nada o ímpeto das suas músicas; possuidoras de influências como Sepultura, Pantera e o Grunge, mas ainda assim autênticas e, definitivamente, indefectíveis.
Foto: Will2Kill/Divulgação
Admiro muito Tuca, Tontonho, Júnior… Assumir o vocal da banda, sabendo que Gordinho (ex-vocalista) é uma grande referência e influência, não foi fácil. Porém, após me empenhar em ensaios junto com os caras, sinto que nosso trabalho foi recompensado em cima do palco, após ver de perto o público ensandecido. Com veteranos e jovens curtindo demais o show. – relata o novo vocalista da banda Hanagorik, André Arcelino.
Foto: Will2Kill/Divulgação
Popular no final dos anos 90 e início dos anos 2000 devido à veia underground, mais precisamente oriunda da subcultura headbanger, a banda Hanagorik alçou voos altos fora de Surubim. Ganhando destaque na MTV e revistas especializadas, registrando shows inesquecíveis, recebendo elogios de grandes músicos, além de se consolidar como uma referência do Metal pernambucano, com direito a turnês memoráveis pela Europa.
Portanto, por tantos trunfos na bagagem, pedradas clássicas como “Slave Of Myself”, “Warning” e “For Kids With Some Problems”, ademais uma pulsante canção nova intitulada “Rotted Nation”, a banda surubinense causou na sua reestreia “bons estragos e ótimas impressões”. Realizando ao lado dos igualmente instigantes Insecticida, Evocati, Will2Kill e Masker, um evento memorável na segunda edição do North Rising Metal Fest.
Eu me senti em êxtase, porque foi minha estreia no Hanagorik e não tocava ao vivo desde os tempos do Insurrection Down. Quando nosso show começou, o público que estava disperso se agrupou na frente do palco, bateu cabeça, cantou junto… A atmosfera foi espetacular! – conta entusiasmado o guitarrista, Dênis Coelho.