Bem antes da pandemia: as festas de final de ano morreram em Surubim
Nunca custa lembrar, muito antes da pandemia (com suas medidas restritivas), as festividades de final de ano em Surubim tornaram-se pífias. Mas qual o porquê de um declínio tão vertiginoso do início da década de 2010 para cá?
Porque há anos as autoridades proibiram a utilização de equipamentos de som automotivo depois de meia-noite no Pátio da Usina. Porque tornou-se inviável instalar parques de diversão em vias do Centro, devido comércio pulsante e tráfego de veículos. Porque a criminalidade e a falta de atrativos, inibiu os moradores da zona rural a se locomoverem à cidade. Porque as gestões se acomodaram, diminuindo investimentos devido às outras condições supracitadas.
Em outrora, com quê provinciano, milhares de pessoas transitavam pelas intermediações da Matriz de São José entre o Natal e o Réveillon, madrugadas adentro. Tomados por mútuas declarações (sinceras ou não), devoção ao Menino Jesus, diversão, paquera, camaradagem…
Por ora, não há nem sombra disso. Tal tradição simplesmente esvaiu-se. Privando as novas gerações de experiências deveras gratificantes. Somente, deixando gratas lembranças e saudades àqueles que vivenciaram essa época áurea. Pois é.
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