Bolsonaro calado é um poeta!
Durante o período de pleito, o atual Presidente do país ficou conhecido por fugir de debates, mesmo quando tinha plenas condições de saúde para participar. Ainda por cima, teve sua campanha alavancada inescrupulosamente nas redes sociais por eleitores (fanáticos) – principalmente via WhatsApp –, com milhares de notícias falsas espalhadas a bel-prazer.
Consequentemente, graças à alienação de boa parte da população, estimulada pelo antipetismo, e também pelas suas explanações simplistas e às vezes toscas sobre assuntos complexos, Bolsonaro foi eleito. Pior! Ele foi taxado como “renovação e esperança”, mesmo sendo sinônimo de “velha política”, “elitismo” e “inexpressividade parlamentar”.
Passado 23 dias após sua posse, Bolsonaro e sua equipe destacam-se apenas por polêmicas, gafes, constrangimentos, contradições, divergências internas e vexames em escala global. Haja vista, o sucinto e genérico discurso em Davos (Suíça), ademais, o cancelamento de uma coletiva de imprensa (para fugir de perguntas acerca da possível ligação do seu filho com práticas criminosas). Aliás, também ontem “O Mito” foi almoçar num “bandejão” não para esbanjar humildade, mas simplesmente para escapar dos jornalistas e da prosa com outros líderes mundiais.
E não para por aí. Enquanto o dólar sobe e a bolsa cai a cada deslize retórico de Bolsonaro, Robert Shiller, prêmio Nobel de Economia, afirma que “O Brasil merece alguém melhor”. E quem duvida? O nosso Presidente parece um aluno da Escolinha do Professor Raimundo que, inusitadamente, foi eleito não para um grêmio estudantil, mas, sim, para o cargo máximo do país. Parece piada, e é! Tomara, ao menos, que não se transforme em pesadelo (para milhões de brasileiros já sofridos e desacreditados).
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.