Caju gera renda no Nordeste

Em destaque o morador do bairro Bela Vista apaixonado pelo Sport, Genilson, vulgo Boca, de 21 anos, feirante que vende 10 cajus por R$5,00 em Surubim. | Foto: Lulu/Surubim News
“O único fruto – não fruta – brasileiro”, foi assim que Vinicius de Moraes descreveu em seu “Soneto ao caju”, de 1947, esse produto 100% nacional.
O motivo é que o caju é considerado um falso fruto, mesmo com sua polpa tão apreciada em sucos. Isso porque, tecnicamente, o fruto verdadeiro é a castanha, pois foi ele que nasceu do ovário da flor. A “carne” é chamada de pedúnculo.

Caju, o falso fruto 100% brasileiro — Foto: CNA/Divulgação
Termos técnicos à parte, vale destacar que a afirmação de Vinicius foi uma licença poética – afinal existem outros falsos frutos nativos do país, como o abacaxi, por exemplo.
O fato é que caju é uma das riquezas do campo brasileiro. Nativo do Nordeste, é fonte de renda para mais de 190 mil pequenos produtores, que, normalmente, são organizados em cooperativas.
A atividade ainda está concentrada nessa região: 90% da produção do caju vem de Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Mas o Brasil não é o atual líder mundial na produção, que é maior em países da África e da Ásia.

(fonte: G1)
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