Câmara inicia sessão que analisa o impeachment
(por: Sérgio Lírio)
Enquanto os governistas falam em golpe e ruptura institucional, os defensores do impeachment se apegam, em seus discursos na tribuna, a todo tipo de argumento, menos aquele que em tese embasa o processo em curso na Câmara: as tais pedaladas fiscais. Depois de Miguel Reale Jr. ter inovado ao afirmar que autorizar créditos suplementares seria pior do que roubar, a porteira está aberta para qualquer tese estapafúrdia. “Salvar o Brasil do PT”, “dar uma chance à economia”, “minimizar o sofrimento dos brasileiros afetados pela crise” e até, pasmem, “acabar com a corrupção sistêmica” (pronunciada por um parlamentar envolvido em várias tramoias). Trata-se ou não de um golpe?
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