As fortes chuvas que caem no Recife desde as primeiras horas desta segunda-feira (2) causam pontos de alagamentos e transtornos. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), na região do Porto do Recife choveu 60,8 milímetros nas 12 horas contabilizadas até 7h30. Ainda de acordo com a Apac, a chuva foi causada pela confluência dos ventos (instabilidade dos ventos) que atraiu maior chuva para algumas regiões.
Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Com a maré alta, o canal da avenida Agamenon Magalhães transbordou na altura do Parque Amorim, no bairro das Graças, área central da Capital.
Pontos de alagamentos também são registrados nas avenidas Norte, do Forte, Mascarenhas de Moraes, Visconde de Albuquerque e Conde da Boa Vista.
Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
A Apac não emitiu alerta de chuva para esta segunda. A previsão para a Região Metropolitana do Recife para esta segunda é de tempo parcialmente nublado com chuva rápida e forma isolada nas primeiras horas da manhã e noite com intensidade fraca a moderada. A temperatura deve variar entre 19ºC e 27ºC.
Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
O trânsito e o alagamento provocado pela chuva e têm dificultado a rotina de muitos recifenses na manhã desta quinta, resultando em atrasos nas aulas e trabalhos. O gerente José Cláudio Mendes, 46, precisou descer do ônibus e fazer o o percurso restante a pé. “Quando todo mundo começou a descer eu também resolvi descer, depois de uma hora parado”, contou.
Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
O profissional relata que caminhou do viaduto da Avenida João de Barros até a Ilha do Retiro, bairro onde trabalha. O atraso no trajeto do ônibus somado ao tempo extra de caminhada impedem que João chegue a tempo no trabalho e causa prejuízos. “Eu trabalho com ponto eletrônico, de 8h tem que bater o ponto, então vai gerar um atraso e depois vou ter que compensar, além disso, ainda vou passar uns 40 minutos andando até lá”, explicou.
Já o motociclista Vagner Lima, 28, decidiu esperar o nível de água baixar para continuar com o trajeto. O administrador não percebeu a chuva quando saiu de casa com a moto e foi surpreendido pelos alagamentos na cidade. “Quando vi que estava tudo alagado só restou avisar a empresa que estava preso e esperar abaixar um pouco para tentar passar”, afirmou.
Diferente de outros motociclistas, Vagner optou por esperar na tentativa de evitar mais transtornos. “O prejuízo é maior na moto, se eu passar e bater água, danifica o motor e o prejuízo é maior, é melhor prevenir do que tentar arriscar e passar”, explicou.
(fonte: Folha PE)