Com Jucazinho acumulando 3%, crise hídrica persiste em Surubim, apesar das chuvas

Barragem de Jucazinho está com 3% de sua capacidade. (Foto: Lulu/Surubim News)
Depois de um abril considerado “seco” com apenas 23,5 mm de chuva – bem abaixo da média climatológica de 113 mm – as precipitações voltaram a ser registradas com intensidade em Surubim.
Em maio, segundo a Apac (Agência Pernambucana de Águas e Clima) choveu 122.6 mm até esta data (26), mas a crise de abastecimento continua. Por mais um mês, o calendário divulgado pela Compesa não foi cumprido, devido às sucessivas interrupções para instalação de nova fonte de captação na barragem de Jucazinho, a fim de aumentar a vazão para as cidades da região.
As chuvas não alteraram a situação do reservatório, que a cada dia vem apresentando queda no seu nível. Nesta segunda-feira (26), o manancial acumula 3,00 %; o que equivale a pouco mais de 6 milhões de m3.
Para que haja uma recuperação significativa, a barragem depende diretamente de um grande volume de chuvas nas cidades localizadas a oeste do seu paredão, como Frei Miguelinho, Riacho das Almas, Toritama, Vertentes, Santa Cruz do Capibaribe, entre outras. Nestes municípios, as precipitações ficaram em torno de 30 mm, insuficientes para criar correnteza no leito do Rio Capibaribe.
Entretanto, se as chuvas não mudaram a condição crítica de Jucazinho, ajudou a encher cisternas e melhorar a situação de açudes e barreiros na zona rural; um pequeno alento diante da grave estiagem que a população da região vem enfrentando. Por outro lado, os agricultores que já haviam perdido completamente as lavouras este ano, voltaram a plantar, na esperança que o inverno agora “comece pra valer”. De acordo com os serviços meteorológicos, a quadra chuvosa da região é de abril a julho.
(Fonte: Correio do Agreste)
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