Crianças de 9 a 14 anos podem se vacinar contra o HPV pela rede pública
Foto: Tony Winston /Agência Saúde
Um total de 120 locais de vacinação
de rotina pelo Distrito Federal estão prontos para imunizar meninos e meninas de 9 a 14 anos contra o HPV. Os garotos têm expansão da faixa etária até outubro, esperando completar os 11 anos para iniciar o ciclo composto por duas doses. Todos os endereços e horários podem ser consultados na página da Secretaria de Saúde (SES).
“Um dos principais motivos para essa expansão, orientada pelo Ministério da Saúde, é aumentar a cobertura vacinal e a efetividade da vacina. A prevenção do HPV é muito importante para que não haja desenvolvimento de câncer na idade adulta”, afirma a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Beatriz Luz, em nota.
O HPV é transmitido principalmente por contatos sexuais e pode se manifestar com verrugas ou mesmo levar ao desenvolvimento de câncer no útero, ânus, boca e faringe, entre outros órgãos. Ainda segundo Beatriz Luz, é importante que as mulheres realizem o exame preventivo anualmente e que o uso do preservativo seja adotado nas relações sexuais, pois muitas pessoas contaminadas não apresentam sintomas. “É uma IST que muitas pessoas não se preocupam e não sabem da importância de se prevenir”, explica.
O imunizante disponibilizado pela rede pública protege contra quatro tipos do HPV e a disponibilização para os meninos a partir dos 9 anos ajudará a ampliar a proteção. Quanto mais cedo a criança tomar, mais efetividade a vacina terá no organismo.
Vacinação
A vacinação contra o HPV foi incluída no calendário de vacinação em 2014, inicialmente para as meninas de 9 a 14 anos. Em 2017, foi ampliada para os meninos de 11 a 14 anos. Agora, a faixa etária é entre 9 e 14 anos para todas as crianças e adolescentes.
Segundo dados da SES, a cobertura vacinal local, porém, está abaixo da meta de 80%, estabelecida pelo Ministério da Saúde. Até junho do ano passado, 66% das meninas de 9 a 14 anos do Distrito Federal haviam recebido as doses. Entre os meninos de 11 a 14 anos, o índice ficou em 43,3%.
(Fonte: Diario de Pernambuco)
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