Crise? Que crise?

Quem já viu, em tempos de turbulência, alguma igreja ir à falência. Rua Frei Ibiapina, em Surubim: a foto ilustrativa desta matéria certamente não corresponde à realidade dos fatos.

Quem já viu, em tempos de turbulência, alguma igreja ir à falência. Rua Frei Ibiapina, em Surubim: a foto ilustrativa desta matéria certamente não corresponde à realidade dos fatos.

OPINIÃO ///

Poderíamos dizer que a crise atual vivenciada pelo nosso país é uma verdadeira “caldeirada” onde estão contidos os mais diversos ingredientes. Nessa receita não faltaram a incompetência e os assaltos aos cofres públicos resultando em escândalos sucessivos e inimagináveis. O rombo na Petrobras, entretanto não seria suficiente para nocautear a economia nacional. Coube, pois, ao governo de Dilma que bafejou uma certa prepotência e por si só amealha a antipatia popular, municiar a oposição, com seus desacertos na política econômica, tentando “apagar a luz do sol com uma peneira”.

A manipulação de dados referentes aos custos de energia elétrica, por exemplo, foram vergonhosos: antes do pleito a mandatária do país deixou-nos exultantes ao baixar os preços das contas de luz o que se desmascarou logo depois, quando, ao término das eleições, essas contas alçaram voo às alturas. Tenho algumas vezes falado que a crise econômica brasileira tem um forte componente político. A descoberta de que os larápios se instalaram com malas e bagagens nos mais elevados cargos públicos é um condimento nessa caldeirada de importância inquestionável.

Num cenário onde os presidentes do Senado e do Congresso são acusados de participarem de esquemas de corrupção tudo pode acontecer, inclusive uma gastrenterite psicológica nacional. São duas crises que andam juntas, uma econômica outra política, ambas são filhas da desonestidade. Em Surubim, o atual prefeito Túlio, ao pagar antecipadamente o 13º salário dos funcionários públicos, demonstra que numa administração honesta não existe crise financeira.

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