Cunha Mussolini e Führer Malafaia: do fundamentalismo ao nazifascismo
OPINIÃO /// Mais preocupante que a redução da maioridade penal e a homofobia desvairada é, sem dúvida, aquilo que o fundamentalismo cria para a sociedade. Como por exemplo, o renascimento do “nazifascismo” (junção do fascismo italiano com o nazismo alemão).
O culto ao tradicionalismo e nativismo, a rejeição à modernidade, aversão à diversidade, racismo, homofobia e misoginia; autoritarismo e totalitarismo são características básicas de um nazifascista. Se Freud estivesse vivo, certamente avaliaria Cunha e Malafaia como subprodutos da decorrência de frustrações pessoais e/ou sociais.
É visível, em ambos, várias características semelhantes: postura controladora e centralizadora, sectarismo, populismo seletivo, sentimento heroico-machista, a extrema dificuldade de lidar com críticas e opiniões diferentes. E o mais latente, a não aceitação da derrota. Além, é claro, vale ressaltar a insana, incompreensível, arcaica, antidemocrática e burra predileção pelo parlamentarismo.
O “Cunhismo”, de Cunha, faz reviver Mussolini, o famoso ditador fascista da Itália. E a “Ideologia Malafaniana”, de Silas Malafaia, traz à tona o “Neopenteconazismo”, que flerta com ideais de Hitler. Pra ser direto, o ano de 2015 vem revivendo situações que foram corriqueiras nas décadas de 20, 30 e 40 do século 20. Que triste coincidência!