Do Dia Internacional da Mulher até Ana!
MULHERES /// Por mais que a publicidade e a propaganda tenham se apoderado, o Dia Internacional da Mulher não é primordialmente uma data capitalista, voltada para os anseios comerciais. O Dia Internacional da Mulher é uma data socialista, direcionada para conquistas históricas, reivindicações pertinentes e conscientização.
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Chocolates e flores à parte, em 8 de março de 1917 ocorreu uma grande manifestação na Rússia, protagonizada por trabalhadoras que exigiam melhores condições de trabalho e a busca por merecidos direitos. Décadas depois, nos anos 70, a ONU estipulou de vez a data como um dia para nos lembrarmos dos feitos sociais, políticas e econômicas das mulheres.
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Que, apesar dos pesares e do preconceito, são angariados 100 anos depois, vide o tabu quebrado na Capital da Vaquejada, com Ana Célia se tornando a primeira prefeita da história do município, além da presença maciça de vereadoras (4 no total), compondo nosso atual Poder Legislativo. Sério, vocês têm ideia do impacto subliminar que existe quando homens vociferam o bordão “agora é ela!”?
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Há por trás da preferência passional pela gestora em questão, uma conquista. Feminina! Revelando que a mulher possui condições igualitárias, pra atuar em qualquer área que queira, com protagonismo. Mas que fique claro que isso não é o topo. É apenas um novo degrau superado. Afinal, a luta das mulheres não tem fim. É diária! De provação e comprovação! Em Surubim ou em qualquer outro lugar.
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Por essa razão é desafiador ser mulher. E mais ainda, admirável!
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.