Grandes exemplos: mulheres no mercado de trabalho de Surubim
Ao longo do tempo, as mulheres foram ganhando espaço e quebrando paradigmas. O próprio Dia Internacional da Mulher, 08 de março, remete à luta por melhores condições de vida e trabalho, em mobilizações históricas, registradas no início do Século 20. De lá para cá, muitas conquistas foram consolidadas, mas os desafios seguem a cada instante, diante de preconceitos ainda existentes na nossa (machista) sociedade. À parte dos percalços, exponho nesta matéria um pouco da “rotina trabalhista” de algumas das várias guerreiras encontradas em Surubim, sob o ponto de vista das mesmas.
Tenho 16 anos e há 4 anos ajudo meu pai (Edimilson Souza) em seu escritório particular de notas. Sim! Você não entendeu errado. Desde os 12 anos, eu venho tentando conciliar ‘trabalho’ e estudo, sem contar os diversos desafios que tenho que enfrentar na adolescência. Muitas vezes preciso abdicar de várias coisas, que pessoas da minha idade gostam de fazer, para poder me dedicar aos estudos e ajudar minha família. Apesar dos obstáculos encontrados, amo conviver de maneira assídua com meu pai, tanto no recinto familiar quanto no trabalho. E só em saber que meu caráter e conhecimento foram baseados no dele e construídos a cada dia na sua presença, para mim não tem preço. – relata a determinada, Gabriella Souza.
Procuro ganhar o meu próprio dinheiro desde muito nova. Inclusive, já tive várias passagens pelo comércio local. Mas a minha melhor experiência de trabalho está sendo agora nas Casas Bahia. – conta a adorável vendedora, Bruna Thaysa.
Gosto muito de deixar os clientes satisfeitos, tanto pelos produtos oferecidos quanto por causa do atendimento. E se possível, também gosto de fazer amizades, unindo o útil ao agradável no ambiente de trabalho. – explica carinhosa vendedora, Luana Nascimento.
Acho que falo em nome de todas. Gostamos muito de trabalhar com o público. É gratificante, contagiante, eu diria. Rende amizades, risos, experiências legais e boas histórias. – resume a atenciosa funcionária da conveniência Select, Jaciele Gomes.
Tenho muita disposição. Gosto de trabalhar para ajudar na renda da minha casa e também para adquirir uma grana extra. Traz amadurecimento, é ótimo. – conta a risonha vendedora de deliciosos bolos de pote, Amanda Fernanda.
A Chilli Beans possui um ambiente estiloso, jovial… Combina comigo, com minha personalidade. Por isso, eu me sinto à vontade quando estou atendendo, como se estivesse em casa. – conta a descontraída vendedora, Crisllainy Santana.
Trabalhar no ramo da beleza pra mim é uma grande oportunidade. Não só de aprendizagem, mas também me ajuda a seguir a profissão que desejo. Uma nova experiência que vem sendo vivida. Atuar nesse ramo e ver autoestimas sendo renovadas é gratificante. Também vale mencionar que minha relação com as colegas de trabalho é guiada por companheirismo e respeito, como se fizéssemos parte da mesma família. Só tenho a agradecer! – confessa a meiga auxiliar de cabeleireira do salão de beleza (Prime), Patricia Ferreira.
O serviço que executo permite oferecer ao outro através do contato com a língua inglesa, um mundo de infinitas possibilidades, implicando na sua própria transformação como cidadão no mundo. Sinto-me realizada porque vendo um produto de qualidade e que eu compraria. Isso me instiga e faz com que busque dar todo meu potencial no trabalho. – explica a articulada representante comercial da Bridge School (no Colégio do Amparo), Mariane Araújo.
Trabalho desde os 11 anos. E que fique claro! Não porque meus pais me obrigam nem por necessidade financeira. Mas, sim, porque sempre gostei de ser independente, apesar de ter ainda apenas 16 anos,. Bom, atualmente, sou ambulante, faço e vendo tapiocas na Rua Sete de Setembro. Gosto de trabalhar com alimentação, atender, ver o sorriso no rosto de outras pessoas. – conta a divertida, Karine Camile.
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.