Léo Moura chega ao Santa Cruz e reforça polêmica: “87 é do Flamengo”
(fonte: G1)
Sem rodeios e sem papas na língua. Léo Moura foi apresentado oficialmente, nesta segunda-feira, como novo reforço do Santa Cruz. O jogador, que tem um currículo extenso de grande clubes do Brasil, como Flamengo, Vasco e Fluminense, não hesitou em entrar na polêmica sobre o Campeonato Brasileiro de 1987 – disputado ferrenhamente nos tribunais entre o Sport, rival do Tricolor, e o clube da Gávea. Mesmo com o Superior Tribunal Federal reconhecendo o Leão como legítimo campeão, Léo, cria da Gávea, foi rápido.
– É normal essa rivalidade entre Santa Cruz e Sport. Vários amigos meus rubro-negros, que torcem pelo Sport, dizem que não vão mais torcer por mim, porque estou no Santa (brincou). Mas, na minha opinião, o título de 87 é do Flamengo. Este é meu entendimento. Agora quanto à questão do título, com quem está, o que a Justiça disse, não cabe a mim. É só minha opinião. Léo Moura também fez questão de dizer que não é mais lateral-direito. Nos últimos clubes que defendeu (Fort Lauderdale Strikers-EUA, FC GOA-IND e Metropolitano-SC) vinha jogando como meia. E é como meio-campo que ele quer permanecer no Santa Cruz. – Eu estava jogando como meia e estou habituado assim. É nesta posição que eu quero jogar. Claro que se for preciso que eu jogue de lateral, eu jogo. Mas prefiro ser meia.
A ansiedade e festa dos torcedores do Santa Cruz nas redes sociais é tanta que alguns até sugeriram que Léo Moura vestisse o número 87 só para ironizar o Sport. Léo Moura, porém, fez pouco caso disso. – Sou funcionário do Santa Cruz. O que o clube quiser que eu vista, eu visto. Carrego o número nas costas com a maior felicidade e o maior profissionalismo. Posso ser a 87, a 10 ou a 2. Não ligo para isso. Só quero dar o meu melhor. Após 10 anos no Flamengo, onde foi capitão, ídolo e conquistou uma Série A (2009) e duas Copas do Brasil (2006 e 2013), Léo rodou por clubes menores. Foi para o Fort Lauderdale Strikers-EUA, depois para o FC GOA-IND e estava no Metropolitano-SC, onde fez apenas seis partidas neste ano. – Eu estava sentindo falta de um clube de massa. Não tive isso desde que eu saí do Flamengo, é verdade. Eu quero este Arruda cheio, lotado. É a minha maior vontade.
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