Litro da gasolina pode chegar a R$9,50 no Brasil com invasão da Rússia à Ucrânia

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia pode trazer impactos avassaladores para os preços dos combustíveis no país. Devido aos desdobramentos dos conflitos, os combustíveis como a gasolina podem ter um reajuste de até R$ 10%.
 
Projeções do mercado destacam que o conflito se intensifique e se alongue por tempo indeterminado, o que pode fazer com que a oferta de petróleo diminua e seu preço tenha altas recordes.
 
Como consequência, a alta trará reajustes nos preços dos combustíveis, e especialista apontam em reajustes entre 5% a 10%, fazendo com que o litro da gasolina para o consumidor final possa chegar até R$ 9,50.
 
Reflexos da guerra no petróleo
 
Os temores do conflito no leste europeu estão provocando uma redução na oferta do petróleo em todo o mundo, o que por consequência influência o mercado internacional de commodities, e trás consequências como a alta no preço do petróleo onde a cotação do barril opera com forte alta.
 
Nesta quinta-feira, devido à guerra entre a Rússia e Ucrânia, os preços do petróleo dispararam e o Brent subiu acima de US$ 100 o barril, pela primeira vez desde 2014.
 
Por volta das 12h20 de hoje (horário de Brasília), o preço do barril de Brent subiu 6,45% a US$ 103,09, enquanto o petróleo WTI avança 5,68% a US$ 97,33.
 
Petrobras vai monitorar o impacto antes de decidir por reajustes
 
Segundo a Petrobras, serão avaliados os impactos da alta volatilidade dos preços do petróleo no mercado internacional, após os ataques entre a Rússia à Ucrânia, antes de decidir sobre o reajuste dos preços.
 
O diretor-executivo de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella disse que “Não tenho uma resposta fácil nem simples neste momento, o fato é que devemos continuar observando o mercado por mais algum tempo e observando em paralelo a evolução do câmbio no Brasil”.
 
“Com relação a defasagem… em função de diversas tensões geopolíticas, a gente tem observado elevação dos preços nas últimas semanas e, em paralelo o dólar foi desvalorizando. Com esses dois movimentos, em contraposição, a gente pôde manter nossos preços”, afirmou. Mastella.
 
(Fonte: Rede Jornal Contábil)

Notícias Recentes