Lula lança pré-candidatura à presidência

O PT lançou oficialmente hoje (7) a pré-candidatura
de Luiz Inácio Lula da Silva com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), como vice, para concorrer à Presidência da República nas eleições de 2022. Além de Alckmin, que participou virtualmente por estar com covid-19, estiveram presentes lideranças dos partidos que apoiam a candidatura, como PCdoB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede, além de centrais sindicais, movimentos sociais, artistas, influenciadores e a militância dos partidos. O movimento foi denominado Vamos Juntos Pelo Brasil.
 
Alckmin falou por vídeo de casa e disse que “nenhuma divergência do passado, nenhuma diferença do presente nem as disputas de ontem e nem as eventuais discordâncias futuras serão motivos para que ele deixe de apoiar e defender com toda a convicção a volta de Lula à presidência”. “É com muito orgulho que faço isso com respaldo, confiança e participação do meu partido”, disse.
 
Em seu discurso, Lula disse que este é um dia muito especial por conseguir juntar todas as forças políticas progressistas em torno de uma campanha. “Eu e todos que estão juntos comigo temos uma causa que é restaurar a soberania do Brasil e do povo brasileiro”.
 
Segundo o ex-presidente, durante seu governo o diálogo foi a marca registrada, com abertura para a sociedade civil junto aos ministérios. “Vamos ter que fazer isso novamente e para isso apresento o imenso legado do nosso governo. Fizemos muito, mas tenho consciência de que ainda é preciso e possível fazer muito mais”.
 
Coligação
 
O PT, PCdoB e PV formaram uma federação partidária para disputar a eleição de 2022. Já o PSB, partido Alckmin, Solidariedade, Rede e Psol formaram uma coligação com os petistas. Na federação partidária, as siglas ficam unidas ao longo de quatro anos em âmbito nacional, estadual e municipal e são equiparadas a partidos políticos e os partidos precisam ficar na federação por, pelo menos, quatro anos ou sofrem punições. A coligação tem natureza eleitoral e se extingue após as eleições.
 
Nas coligações, os partidos só podem se coligar para lançar candidatos para as eleições majoritárias (prefeito, governador, senador e presidente da República). Para as eleições proporcionais (vereador, deputado estadual, deputado distrital e deputado federal), é possível formar a federação.
 
(Edição: Fábio Massalli/Agência Brasil)

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