Matilde Gomes, a última vítima da bestialidade humana
OPINIÃO /// Antes de falar sobre o último caso lamentável envolvendo uma morte no trânsito, vale lembrar que tal tipo de ocorrência não é exclusividade de “motociclistas irresponsáveis”. Recentemente tivemos o óbito de um taxista em Caruaru, após colisão de carros envolvendo um surubinense. No balanço geral, estima-se que 2015 registre perto de 50 mil homicídios no trânsito em todo o país de acordo com o Ministério da Saúde. Culpa de leis brandas, imprudência, etc.
Culpa às vezes da bestialidade humana! Que domina pessoas que se acham acima do bem e do mal. No último domingo, a vítima dos excessos no trânsito foi Matilde Gomes, 58 anos. Pelos relatos de testemunhas, ela foi atropelada mesmo estando na calçada (próximo à ladeira do Pátio da Usina) por um “trileiro” (condutor de moto voltada para a zona rural), que covardemente fugiu do local do acidente sem prestar socorro. Ontem, após dias internada, Matilde não resistiu e faleceu.
Em suma, o sofrimento fica para a família e para os amigos da vítima. A sensação de impunidade também. Enquanto o assassino deve ser autuado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e ao que tudo indica, responder em liberdade pagando com “prestação de serviços comunitários”.
Então como não se revoltar? Em Surubim é normal avistarmos motoristas e motociclistas dirigindo embriagados e em alta velocidade pelas principais ruas da cidade; muitos sem habilitação ou com irregularidades nos veículos. Gente que assume o risco de matar e de morrer sem nenhum pudor. Por quê? Porque nossa constituição e nossos tribunais são uma vergonha em tais casos. O Detran é corrupto, o sistema é caótico… A justiça é injusta!
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.