Metas alcançadas, futebol, política e frustrações: presidente do Sport avalia gestão no clube
(fonte: Diário de Pernambuco)
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A dois dias da eleição que irá definir o próximo comandante do Sport para o biênio 2017/2018, o presidente rubro-negro João Humberto Martorelli convocou uma entrevista coletiva na nova sala de imprensa do centro de treinamento do clube para apresentar o balanço dos três anos da sua gestão. Se dizendo “com a consciência do dever cumprido” com relação ao futebol, o mandatário também garantiu que entregará as finanças leoninas saneadas ao seu sucessor e sem antecipação das cotas de televisão. Além disso, ressaltou o aumento do número de sócios, que segundo ele passou de oito mil adimplentes para 26.500 que estarão aptos a participar do pleito da próxima sexta-feira e as ações sociais promovidas em sua gestão, bem como o combate à Torcida Jovem. Confira os principais pontos da entrevista coletiva.
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Futebol
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“No futebol, saio com a consciência do dever cumprido. Diante da diferença abissal que existe para os clubes do Centro-Sul, conseguimos nos manter nos três anos da nossa gestão na Série A. Isso é um feito extraordinário. Além de ter conquistado os títulos da Copa do Nordeste e Pernambucano de 2014 e vamos para a quinta Copa Sul-Americana. Claro que em 2016 tivemos algumas dificuldades, mas elas fazem parte do caminho. Conseguimos atravessá-las e vencê-las. Saio com a tranquilidade de ter deixado o Sport na Série A e mais do que isso, de estar deixando um time preparado, do goleiro ao ponta esquerda.”
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Quadro social
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“Vamos ter na eleição de sexta-feira um número absolutamente inédito de sócios aptos a votar. Quando assumi a presidência, o Sport tinha apenas oito mil sócios adimplentes. E com as nossas campanhas, conseguimos aumentar esse número para 28 mil e vejo com muita satisfação que no processo eleitoral 26.500 sócios estão aptos, ou seja, estão adimplentes. Isso é um grande salto no futuro e na receita do Sport. E isso é um reflexo que estamos oferecendo bons serviços.”
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Finanças
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“Retiramos o Sport de uma situação financeira desorganizada. Tínhamos, na porta do clube, oficiais de justiça e contas bloqueadas por conta de dívidas trabalhistas e fiscais. Mas, com o advento do Refis e com busca de recursos de forma austera e responsabilidade, transformamos o clube, que agora voltou a ter uma cidadania fiscal. Hoje, temos todas as certidões negativas, com todos os passivos pagos e saneados e as dívidas trabalhistas equacionadas. A nossa dívida fiscal era de R$ 50 milhões. O Refis está sendo pago em dia. Tanto que sequer entramos no Profut. Estamos deixando o clube com as contas saneadas e sem nenhuma cota de tevê antecipada. Todas as cotas serão recebidas pelas próximas administrações, sem qualquer dedução.”
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