Mortos pela cor da pele
CRIME BÁRBARO NO RIO DE JANEIRO ///
Cinco jovens. Negros e pobres. Quatro porcos nazifascistas travestidos de polícia. 50 tiros e sonhos interrompidos.
Dois menores de 16 anos; um comemorava seu primeiro salário. O outro era o chefe da casa onde morava.
Um, de 18 anos, iniciava o sonho de carreira militar. O de 19 anos, fazia curso técnico no Senac e cuidava de seu filho, de 2 anos. E o mais velho, de 20, cursava faculdade de administração.
Cinco vidas de homem grande tiradas pelas mãos de “protetores sociais” que têm sede e fome para matar.
Três policiais responderão por homicídio doloso. E o comandante do batalhão foi exonerado. Sabe o que vai acontecer? Milícia. Sim, se tornarão – se já não são! – milicianos. E o prazer de matar, agora sem servir e “proteger”, se perpetuará.
E o que falar do cunho racista nesse caso?
Se fosse na Zona Sul e o pobre carro popular fosse um Audi com 5 playboys de olhos azuis de sobrenome chique, isso não teria acontecido. Não, não estou brincando de futurologia. Apenas relatando um fato.