O fim da segunda passagem de Lisca no Náutico
(fonte: Cassio Zirpoli)
Não houve qualquer traço pitoresco no fim da segunda passagem de Lisca no Náutico. Se há um ano ele desabafou com um taxista sobre a sua saída, com o motorista vazando a informação à imprensa via twitter logo depois. Dessa vez a situação foi a corriqueira no futebol, com um diretor informando o desligamento do cargo. No caso, coube a Paulo Henrique Guerra, com a definição ocorrendo duas horas após a derrota do Timbu no Castelão, deixando o time com o pior rendimento como visitante na Série B. A nota oficial do clube, confirmando a demissão, às 23h44, foi direta:
“A mudança tem como objetivo a busca de melhores resultados para a conquista do acesso para a Série A. O Náutico agradece o treinador pelos serviços prestados à frente da equipe alvirrubra e o deseja sorte nos próximos desafios.” De fato, o futebol do clube vinha numa curva descendente. Pela insistências em algumas peças (Rogerinho e Gil Mineiro), mas também (talvez) pela limitação do elenco, sem os reforços planejados, um pouco acima do orçamento. Ao sucessor (interino à parte), serão 14 rodadas para fazer algo diferente na equipe.
Confira os números de Lisca nos Aflitos:
Lisca em 2014 (26 jogos, 5 meses)
10 vitórias
7 empates
9 derrotas
47,4% de aproveitamento
Lisca em 2015 (35 jogos, 6 meses)
15 vitórias
8 empates
12 derrotas
50,4% de aproveitamento
Lisca em 2014/2015 (61 jogos)
25 vitórias
15 empates
21 derrotas
49,1% de aproveitamento
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