O nosso “ouro” está acabando

Foto ilustrativa da Barragem de Jucazinho, com uma quantidade de água bem maior do que a realidade atual | Fonte: Portal de Surubim

Foto ilustrativa da Barragem de Jucazinho, com uma quantidade de água bem maior do que a realidade atual | Fonte: Portal de Surubim

OPINIÃO ///

O alarde não é de hoje, mas a situação crítica não para de se agravar. A estiagem segue castigando bastante o agreste setentrional. Na prática, precisamos das chuvas de janeiro, águas de março e um inverno generoso para tentar combater o período de seca mais tenebroso dos últimos tempos. Também precisamos economizar, ter consciência por nós mesmos e outrem na hora de abrir as torneiras.

Além de Surubim, o Sistema Jucazinho atualmente abastece Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Vertentes, Toritama, Cumaru, Passira, Salgadinho, Riacho das Almas, Gravatá, Bezerros, Casinhas, Vertente do Lério, Caruaru e Santa Cruz. Entenda… De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), estamos com apenas 13,7% da capacidade total do reservatório e sem grandes perspectivas de melhora em curto prazo.

Ou “São Pedro” nos resgata logo ou os flertes com caminhões pipas e problemas decorrentes pela falta de água serão rotina ingrata por período indeterminado. Ruim para os que moram na cidade. Péssimo para agricultores e pecuaristas que já vêm sofrendo. Então, reiterando, busque maneirar quando for tomar banho e lavar roupas, louças e pisos. Sim, no mínimo precisamos nos doar ao máximo coletivamente parar atrasarmos os inevitáveis “dramas híbridos”, porque se não…

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