O que há por trás das polêmicas geradas por um Presidente preconceituoso
O Nazismo era eugênico e Bolsonaro também é. A propaganda do Banco do Brasil vetada pelo Presidente é heterogênea, voltada à Geração Z, definição sociológica àqueles crescidos de meados dos anos 90 pra cá, num ambiente repleto de opções de entretenimento e interatividade, tais quais muitos canais de TV, redes sociais, aplicativos, smartphones, etc.
A massa conservadora, preconceituosa, ignorante mercadologicamente e provavelmente hipócrita, gostou da decisão de Bolsonaro para uma pauta deveras frívola. Mas, reiterando, o objetivo da peça publicitária supracitada é justamente sair do lugar-comum, desprendendo-se de propagandas padrões para bancos e almejando atingir o público-alvo jovial e descolado.
Por mais que os reacionários estejam no poder, haja vista o lamentável Ministro da Educação, Abraham Weintraub, impondo mordaças aos professores e outros pensadores, através da censura do livre-pensamento com revisionismos desonestos, existe uma irreversível inclinação da população à pluralidade, principalmente nas últimas duas décadas, quando o processo de globalização se expandiu consideravelmente.
Sim, não importa a classe social, à parte do senso comum, as pessoas estão mais expressivas no mundo contemporâneo. Porque, além da necessidade estética, as tatuagens, as vestimentas ousadas e os cortes de cabelos chamativos também são extensões da personalidade do ser humano. Uma maneira plausível de se mostrar de bem com a vida, inserindo-se em nichos, subculturas ou, simplesmente, moldando-se de acordo com o que lhe convém, sem maiores pretensões.
Todavia, reforço aqui o que costumo bradar, as polêmicas identitárias, fomentadas por Bolsonaro e seus seguidores, são periféricas. Trata-se de “cortina de fumaça”, enquanto uma criticada Reforma da Previdência está sendo negociata por intermédio de milhões em emendas direcionadas aos parlamentares vendidos da nação. Eis o cerne da questão. Ou, na verdade, um tema bem mais relevante, socioeconomicamente falando, para a atual e as próximas gerações se preocuparem/interessarem.
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