O sonho acabou: saldo da Vaquejada
SATIRIZANDO /// Acabou o que era doce, resta atualizar o Instagram. A carruagem virou abóbora, a ala das Cinderelas voltou à realidade de gatas borralheiras. Pode passar o removedor de maquiagem na tranquilidade, não precisa mais impressionar ninguém por enquanto.
Acabou o que era doce, sobra resenhar no WhatsApp. Os príncipes transformaram-se em sapos, o reino da farra trocou de lugar com a rotina plebeia. Pode pagar a grana que tomou emprestado na maciota, não precisa mais impressionar ninguém por enquanto.
Ficou o que é extraordinário (ou ordinário). Vale fofocar sobre os acontecimentos que vivenciou. Vale relembrar nas redes sociais os bafafás super comentados. Pode mentir – é claro –, dizendo que fez isso ou ficou com alguém sem ter ficado; agir como o “filho de Gepeto” é tradição para não ficar por baixo.
Por fim, ficou o que é agridoce. Momentos adocicados e momentos amargos. Tudo devidamente embrulhado nas memórias de mentes ainda ouriçadas. Parece que foi ontem, e foi. Então, que venha o amanhã, do ano que vem. Porque Vaquejada é coisa boa até quando não faz necessariamente bem.
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.