Prática do skate em Surubim: paixão, diversão, inspiração e inclusão
Com a introdução do skate dentre os esportes olímpicos, o Brasil conquistou 2 medalhas de prata em Tóquio na modalidade street. Uma no masculino com Kelvin Hoefler e outra no feminino com a cativante maranhense de 13 anos, Rayssa Leal.
Em parte, o sucesso dos brasileiros no Japão deriva do número de praticantes no país. Incluindo Surubim, cidade conhecida por possuir dos anos 90 para cá, uma quantidade significativa de skatistas, com adendo gradual das mulheres.
Quando ando de skate me sinto bem. É uma sensação muito boa, me incentiva a persistir, a continuar tentando até conseguir. A interação social também é importantíssima. Você cria tanto um vínculo com o skate quanto com outros skatistas, que acaba se transformando em amizades. – explica a estudante e corretora de seguros de 18 anos, Sarah Damares.
Na ausência de um espaço adequado – haja vista, a construção de um skate park ainda pendente –, os adeptos de Surubim têm aos domingos a possibilidade de praticarem suas manobras na quadra poliesportiva da Escola Municipal Oliveiros de Andrade Vasconcelos.
Comecei a andar de skate por causa da minha irmã, que é uma grande fonte de inspiração para mim. Além disso, gosto de inserir radicalidade na minha vida. Também pratico para que outras mulheres se interessem. Enfim, com o skate consigo fazer coisas que achava que não tinha capacidade – conta a estudante de 15 anos, Letícia Queiroz.
Por paixão, diversão, inspiração e, também, inclusão, a prática do skate em Surubim passa de geração para geração. Trazendo à tona motivação e superação.
O que me fez praticar inicialmente foi a curiosidade. Mas depois que me apaixonei pela modalidade, achei importante continuar para dar gás na cena feminina. Esse tem sido o principal motivo para eu continuar. O skate pra mim é a sensação de liberdade, ajuda a enfrentar as dificuldade do dia a dia. Permitindo-me conhecer muita gente massa, e sei que ainda vai somar muito na minha vida. – conclui a simpática, Sarah Damares.
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.