Presidente Lula inaugura nova fábrica da Hemobrás em Pernambuco

Presidente Lula durante visita e inauguração da nova planta de produção de medicamentos hemoderivados da Hemobrás, em Goiana (PE). Foto: Ricardo Stuckert / PR 2.jpeg Presidente Lula durante visita e inauguração da nova planta de produção de medicamentos hemoderivados da Hemobrás, em Goiana (PE). Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) veio a Pernambuco para vários compromissos nesta quinta-feira (14). A primeira agenda do presidente foi a inauguração da fábrica de hemoderivados da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana, na Zona da Mata de Pernambuco. Em seguida, visitou pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) beneficiados por atendimentos em hospitais particulares.
A inauguração da Hemobrás finaliza uma sequência de 15 anos em que a unidade esteve em obras, que inicialmente eram previstas para terminar em 2016.
No seu discursou, Lula falou que a decisão de trazer a Hemobrás para Pernambuco ocorreu por não entender o motivo de, na região Nordeste, haver poucas oportunidades, segundo ele “desde a transferência da coroa portuguesa para o Sudeste, nos tempos do Brasil colonial”.

Presidente Lula durante visita e inauguração da nova planta de produção de medicamentos hemoderivados da Hemobrás, em Goiana (PE). Foto: Ricardo Stuckert/PR
“Possivelmente não tem em lugar nenhum que tenha profissionais tão qualificados quanto a Hemborás tem. Então, o que precisava Pernambuco? Uma chance. E essa chance foi dada, a Hemobrás está aqui e vai ser a maior fábrica da América Latina”.
De acordo com o Governo Federal, foi investido R$ 1,9 bilhão na construção da fábrica de hemoderivados da Hemobrás, com o objetivo de produzir, a partir do plasma humano excedente em 72 hemocentros públicos e serviços de hemoterapia em todo o país, medicamentos e substâncias de alto custo, como albumina, imunoglobulina e Fatores de Coagulação VIII e IX.
Eles são fornecidos de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e usados no tratamento diversos tipos de doenças, de queimados graves, pacientes de UTIs, hemofilias, doenças raras e em grandes cirurgias.
Hoje, esses medicamentos, que têm alto custo, são produzidos por meio de envio de material para processamento no exterior. Com a inauguração da fábrica, a partir de 2026, a fábrica vai passar a fazer o fracionamento do plasma e a maior parte dos insumos será produzida pelo país. Em 2027, a previsão é de que o Brasil se torne autossuficiente na produção desses insumos.
(Fonte: G1)
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