Sem pátria de chuteiras nem indiferença

Nunca antes na história deste país…

Política e futebol caminharam numa linha tão tênue. Os protestos se mantêm presentes desde o ano passado; parte da população segue inconformada e ouriçada. Há os “cabeças pensantes” e muitos “piolhos”. O evento FIFA de 2014, determinado em 2007, é o bode expiratório (ou alvo por justa causa) de eleitores desgostosos com o Governo atual e de cidadãos decepcionados com o andamento de áreas como saúde e educação. O sentimento ufanista divide espaço com a revolta, daí urge o esbravejar recorrente.

Mas “vai ter Copa sim”, como o bordão de internet ironicamente sentencia. As adversidades, contradições, impactos e possíveis prejudicados/injustiçados, não estimulam boicotes além da conta. Não é conformismo, o dinheiro público envolvido indevidamente e as contradições dos responsáveis pelo evento estarão em pauta mesmo depois do término da competição. Porém, no fundo, os brasileiros sabem que futebol não aliena – como bem disse o homem da declaração na imagem abaixo, antes mesmo do movimento “Diretas Já”.

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