Sobre Flávio, Ana e Túlio: o que está em jogo para cada candidato

Nestas eleições, para cada um dos principais candidatos a prefeito de Surubim existem motivações e pretensões particulares. Provindo nos pensamentos de Ana Célia (PSB), Flávio Nóbrega (Republicanos) e Túlio Vieira (Podemos).
 
Começando com Túlio, o último ex-prefeito “corre por fora”, sem obrigação exacerbada de triunfo. Em caso de sucesso, seria uma façanha e tanto. Ou, por exemplo, um segundo lugar à frente de Flávio daria ao mesmo uma vitória pessoal. De todo modo, é fundamental para ele brigar até o fim – com dignidade e empenho –, para manter-se popular e competitivo, politicamente falando.
 
Já Flávio adentrou na disputa com justificativa de trazer à tona os louros de outrora, colocando-se como o supostamente único apto para tal. Caso vença, adentraria nos anais surubinenses, sendo alçado a um hall ímpar, como o único prefeito reeleito até o momento que, sequencialmente, derrotou aqueles que ajudou a eleger em 2012 e 2016, num eventual novo mandato. Mas se não obtiver o que almeja e, ainda por cima, perder para Ana Célia, será automaticamente desmistificado. Esfacelando a aura “messiânica” que muitos atribuem ao próprio.
 
Por fim, Ana, ex-vice de Humberto Barbosa, atual prefeita e candidata à reeleição, pelejando para mostrar aos adversários que possui luz própria e méritos, independentemente de alianças firmadas em tempos passados. Um segundo mandato dela serviria como revés acachapante para Flávio, resposta imediata àqueles que no início de 2020 foram demitidos na gestão e/ou entregaram cargos por traição. Numa prática alusão, apesar de Judas, dessa vez Cristo não foi crucificado. Contudo, não se reelegendo, ganharia o estigma daquela que decepcionou e que só foi eleita por causa do doutor.
 
Que venha o desfecho do embate supracitado no dia 15 de novembro!

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