Sobre funcionalismo público e a incompetência de membros de confiança da Gestão de Ana Célia

A manchete principal do Jornal do Commercio ontem (19) foi: “Prefeituras são o maior patrão de Pernambuco”. Em síntese, nosso Estado atualmente é responsável por aproximadamente 274 mil empregos, com crescimento de 142% em duas décadas.
 
Continuando, a Veja divulgou também: “Total de servidores públicos no país sobe 60% em vinte anos”. E o G1 reforçou com: “Gasto anual do país com servidor público ativo chega a R$725 bilhões, aponta Ipea”.
 
Tudo isso serve para influenciar a opinião pública. Ainda mais em tempos de crises institucionais, economia estagnada, perspectiva pouco esperançosa, subempregos e desemprego em alta.
 
Porém, quando a análise é feita proporcionalmente ao tamanho da população, nos deparamos com uma realidade diferente do que tentam consolidar no imaginário popular.
 
Não à toa, com base em dados recentes do Boletim Estatístico de Pessoal e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, nota-se que a quantidade de funcionários públicos é maior em países desenvolvidos.
 
Enquanto no Brasil o número de servidores gira próximo de 1,6% (cerca de 3,12 milhões da população), na Noruega é 30%, Dinamarca 29,1%, Suécia 28,6%, Finlândia 24,9%, França 21,4%, Canadá 18,2%, etc.
 
Na verdade, como especialistas costumam afirmar, o problema do funcionalismo público brasileiro não é a quantidade de efetivados, mas, sim, a má distribuição e disparidade salarial entre os envolvidos.
 
Haja vista certas secretarias do governo de Ana Célia em Surubim, com funcionários de cargos de confiança, denotando incompetência e mau uso dos recursos, para não adentrar em outros questionamentos.

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