Surubim, a mistura da Índia com a Síria
Quando você resolver transitar pela encruzilhada das ruas que ligam Banco do Brasil e Caixa Econômica, imagine-se movido sob a música de abertura da novela Caminho Das Índias. Pois com tamanha desorganização envolvendo pedestres e motoristas, fica pertinente tal analogia com o trânsito do país situado na Ásia Meridional.
Pra piorar, devido incontáveis assaltos, assim como o interminável trabalho de modernização do saneamento básico iniciado pela Compesa em 2014, Surubim às vezes parece outra nação asiática, a Síria, que é alvo de guerras. Com vias destruídas, cidade esteticamente feia, engarrafamentos, população apavorada… Só faltam bombardeios! Ou nem isso, pois em breve o São João vem aí.
Porém, brincadeiras e exageros à parte, decerto, vivemos um momento delicado. Que entrelaça crise na segurança pública, crescimento urbano desordenado, dificuldades de avanços rápidos na infraestrutura e furdunço no tráfego de carros, mediante vários fatores. Tudo isso traz um quê caótico para o cotidiano surubinense, mas, a contraponto, há o amor incondicional de milhares de pessoas pela Capital da Vaquejada, independentemente. Porque apesar dos pesares e dos males que vêm para o bem, Surubim ainda é terra boa, repleta de gente simpática e acolhedora.
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.