Surubim, terra de “onças” e “bois”
O brasileiro sabe ser bom, acolhedor e simpático. Mas também sabe ser desconfiado, ranzinza e invejoso. Principalmente em cidades pequenas. Em Surubim, “as más línguas” sentem uma vontade incontrolável de questionar o sucesso alheio. Mais do que fofocar, muitas pessoas gostam mesmo é de julgar sem provas. Sentem prazer em desmerecer os méritos e conquistas dos outros.
Basta alguém aparecer com um carro novo, ter sucesso no trabalho ou se mostrar feliz num relacionamento, que surgem os “fiscais da moral” com insinuações maldosas. “As onças” não gostam de ver “os bois pastando sossegados”. “As onças” querem devorá-los. “As onças” querem prejudicá-los, melhor dizendo. “As onças” são a parte descabida da sociedade. “Os bois” são os cidadãos que caminham sem bisbilhotar, sabendo dosar críticas. “Os bois” são cautelosos, são focados em si mesmos.
Ok, todo mundo opina sobre tudo, passar do ponto às vezes acontece. Mas viver procurando saber toda hora sobre a vida do vizinho é o correto? Associar “corrupção” e “sonegação” aos comerciantes bem-sucedidos sem se informar direito, enquanto se aproveita do “jeitinho brasileiro” pra levar vantagem, é uma postura coerente? Além de inveja há muita hipocrisia nos que apontam o dedo, raivosamente.
“As onças” bancam os juízes sem que “os bois” possam se defender. Sabe o que é isso? Ócio, despeito, amargura, frustração… Talvez uma lavagem de roupa ou um banho de sais resolva. Porque, antes de qualquer acusação (ou propagação de calúnia), quem olha para o próprio umbigo vive melhor!
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.