Há tempos, a Vaquejada é vendida como a Cinderela da festa no castelo, tal qual uma pomposa princesa. Todavia, a expectativa não condiz com a realidade e, no fundo, a carruagem se transforma em abóbora bem antes da meia-noite, pois não existe magia nem fada-madrinha.
Há anos, o Parque J. Galdino está estruturalmente, ultrapassado! Mantendo-se em evidência mais pela tradição consolidada em outrora do que por méritos conquistados agora. Não por acaso, a cada edição, a empolgação da população diminui, tornando o evento dispensável para muitos. Incluindo potenciais turistas, diga-se de passagem.
Há no pacote $uperestima nos (ora previsíveis, ora repetitivos) shows oferecidos e retorno às vezes aquém do investimento. Com preços abusivos e segregações, limando rapidamente o suado dinheirinho dos consumidores e lhes dividindo em áreas delimitadas de acordo com o poder aquisitivo.
Há sim o que apreciar, apesar dos pesares, fazendo justiça. A atmosfera do local traz à tona camaradagem, paquera, enlaços amorosos e sinergia em abundância. Servindo como fuga do estresse do dia a dia, através dos deleites mundanos pontuais àqueles que buscam na diversão um álibi para afagar a mente.
Há no ar, sumariamente, o que enaltecer e o que criticar. Contudo, com tudo que foi mencionado, em edições futuras a necessidade de modernização é urgente. Para que tanto o público quanto os organizadores, fortaleçam a (merecida) fama da nossa cidade, conhecida Surubim afora como: A Capital da Vaquejada!